Nossa História

 
O Município de Uniflor - Das origens à Atualidade

IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO:

Uniflor localiza-se na Região Sul do Brasil e a noroeste do Estado do Paraná.
Foi criado pela Lei 4338 de 25/01/1961 e instalado na mesma data. Sua extensão é de 3.765 Alqueires.
Ocupa uma área territorial de 94,82 Km2.
A denominação de quem nasce em Uniflor é uniflorense.
Altitude de 540 metros acima do nível do mar.
O clima é quente moderado, pois está a aproximadamente 40 Km do trópico de Capricórnio.
Sua população é de 2.581 habitantes (IBGE 2014)
Quanto à sua localização no globo terrestre está a -52º.09’25,20”de Longitude e a -23º.05’13,20”de Latitude.
Está a 430 Km da capital do Estado do Paraná – Curitiba.
O código do Município no IBGE é 4128302.
Uniflor não tem distritos. Apenas dois bairros – São Pedro do Birigui e Guarani.
É um dos 399 Municípios que compõe o Estado do Paraná, região Sul do Brasil, até a presente data deste documentário.
 

 

APRESENTAÇÃO:

 

Todas as coisas do mundo, por mais complexa que seja a sua criação ou o seu aparecimento, existe ou existiu o seu primeiro momento. Portanto, o assunto que aqui vamos discorrer ou informar requer a pesquisa, a busca de depoimentos dos primeiros que aqui estiveram e que vivenciaram o nascimento e o desenvolvimento de toda uma região. O nosso propósito com este trabalho é deixar para as gerações futuras o registro resumido dos principais feitos dos pioneiros que por aqui passaram, fizeram história e construíram essa pequena cidade chamada Uniflor.

 

O INÍCIO DE TUDO:

Partindo do campo informativo sobre as origens do nosso município, podemos afirmar que tudo começou no final de 1924, quando o governo do Brasil comandado pelo Presidente Arthur Bernardes convidou Simon Joseph Fraser “Lord Lovat” da Inglaterra para conhecer a situação agrícola brasileira e participar de investimentos dessa natureza, evento que, irrelevante em sua aparência, foi o fator principal da expansão do Paraná. Entre outros benefícios, o presidente motivou a compra das ações da companhia ferroviária pelos ingleses liderados por Lord Lovat, técnico de agricultura e reflorestamento da Missão Montagu, que aqui chegou naquele ano, atendendo ao convite brasileiro.
Entre as regiões visitadas, a margem esquerda do Paraná impressionou particularmente, embora a penetração não ultrapassasse Cambará. Para frente só havia densa mata, que confirmava as informações dos mapas de Lovat: trezentos e cinqüenta quilômetros de floresta virgem se estendiam até o rio Paraná e os povoados, ao lado de rios pouco caudalosos.
Apesar disso, Lovat decidiu instalar fazendas de algodão e máquinas para seu beneficiamento, assim como comprar duas fazendas para imediato plantio além de estabelecer, em Londres, o Brazil Plantations Ltd. e, para organizar a entidade Lovat se cercou de empresários idôneos, como Arthur H. M. Thomas para a diretoria. No entanto, não se obtiveram resultados satisfatórios, talvez devido aos malefícios econômicos da revolução de julho de 1924.
Para ressarcir os prejuízos, em 1925 o Brazil Plantations Ltd  resolveu dividir em duas outras empresas para executar um plano imobiliário: uma sediada em Londres, o Paraná Plantations Ltd., que financiaria todas as despesas; a outra, a Companhia de Terras Norte do Paraná, com sede em São Paulo e instituída em 18.09.1925, que executaria os planos colonizadores e imobiliários, todos cumpridos com rara habilidade.
Os primitivos acionistas do Paraná Plantations eram os mesmos ingleses do Brasil Plantations Ltd; mas, o capital da Companhia de Terras foi quase todo subscrito pela última entidade, titular de 9/986 sobre 10.000 ações. Fica assim caracterizada a origem inglesa da empresa colonizadora, situação mantida até 1944, quando brasileiros compraram a totalidade das ações da Companhia de Terras.
A produção cafeeira aumentava assustadoramente ano após ano. Para o escoamento de toda a safra era preciso abrir estradas. O major Antonio Barbosa Ferraz Júnior deixou a região de Ribeirão Preto (SP) e veio para o Paraná abrir fazendas e plantou nada menos que um milhão de pés de café. Construíram a estrada de ferro ligando Ourinhos a Cambará entre os anos de 1929/1936, para que a produção pudesse ganhar os centros maiores e o exterior.
Os acontecimentos marcantes do início da expansão do Norte Novo e da profundidade da obra colonizadora foram observados a partir da fundação de Londrina, em 1930, e da inauguração da ponte sobre o Rio Tibagi, em 1934. 
Depois que a Paraná Plantations comprou as ações da Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná, que em 1928 completava a ligação Ourinhos -Cambará, os trabalhos de construção reiniciaram-se imediatamente de maneira a levar os trilhos até Jathaí, à margem do rio Tibagi, o que se conseguiu em 1932. Desse ponto em diante a construção se efetuou por etapas --- Londrina, Cambé, Rolândia, Arapongas, Apucarana - esta última no quilômetro 269, que foi atingido em 1943. Em 1954 os trilhos chegaram a Maringá e em 1973 atingiram Cianorte.
Gastão de Mesquita Filho, formado pela Escola Politécnica, em 1919, logo depois de terminada a Primeira Guerra Mundial, época difícil para começar a vida em São Paulo. Por isso preferiu trabalhar no interior, realizando trabalhos topográficos, até conseguir a contratação pela empresa que administrava a Estrada de Ferro Noroeste, em Bauru. Dessa maneira, Gastão de Mesquita Filho se ligou ao meio ferroviário.

COMPANHIA MELHORAMENTOS NORTE DO PARANÁ:

O grupo de investidores brasileiros, ao ficar com as terras e com o plano de colonização pertencente aos ingleses, não alterou as sábias diretrizes fixadas pelos seus antecessores. Para tanto, conservou Arthur Thomas como gerente da Companhia, até fins de 1949, quando esse grande administrador e amigo do Brasil, alcançou a merecida aposentadoria. Por essa época, a Diretoria passou a considerar essencial para o futuro da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná a mudança de algumas diretrizes até então seguidas. A conjuntura brasileira alterava-se celeremente, intensificando-se a industrialização e abrindo-se novas oportunidades nos setores da colonização, da agricultura e da pecuária. Foram essas as razões que levaram a Diretoria a aprovar o nome de Hermann Moraes Barros para o difícil cargo de Diretor Gerente da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, em janeiro de 1950.
Os particulares que desejassem instalar indústrias, escolas e hospitais, na região gozariam de condições especiais para a compra de áreas urbanas ou suburbanas. Os poderes públicos receberiam gratuitamente terrenos onde construir edifícios (prefeituras, correios, delegacias, escolas, etc.) e estações ferroviárias e rodoviárias.
Inicialmente, essa empresa colonizadora adquiriu diversas áreas que totalizaram 515 mil alqueires, onde hoje se encontram algumas das maiores cidades da região. Posteriormente, comprou a Gleba Cruzeiro com 29 mil alqueires de terras, além de outras menores, totalizando 547.202,11 mil alqueires de terras.
Em 1934, com a criação do Município de Londrina, a fama da região logo transpôs suas próprias fronteiras no Tibagi e as do Estado em todos os quadrantes, rapidamente se divulgou pelos rincões brasileiros e, ultrapassando as lides nacionais, ecoou  no Exterior como sendo a “Terra Prometida”, o lendário “Eldorado” sul-americano.

HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO DAS TERRAS UNIFLORENSES: 

 As terras encravadas na vasta e rica região que vai desde as margens do Rio Tibagi até as barrancas do Rio Paranapanema, foram vendidas pelo Governo do Paraná à Companhia Melhoramentos Norte do Paraná de propriedade de uma firma inglesa, a Brazil Plantations Ltd. em 1944. A partir desta data a mata virgem povoada de segredos e animais cobrindo uma fertilíssima região, foi sendo devastada e as seculares árvores foram dando lugar aos verdejantes cafezais e com eles surgiram às grandes cidades.
Isso graças a ação dos dinâmicos engenheiros da companhia Melhoramentos Norte do Paraná e a de aventureiros paulistas, mineiros, sulinos, nortistas e principalmente  os italianos, portugueses, espanhóis, alemães e japoneses que aqui vieram em busca das riquezas advindas do ouro verde.
Só a partir do ano de 1.945 quando a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná estendeu sua ação colonizadora para a região cognominada “Norte Novíssimo” é que de fato a nossa região começou a ser freqüentada pelos investidores e agricultores na busca de desbravar uma floresta intocável, para que dela pudesse florescer riquezas e desenvolvimento. Foi aberta na mata ainda despovoada  uma enorme picada que as rasgou desde a Vila de Capelinha (atual Nova Esperança) até as barrancas do Rio Paranapanema, originando a Estrada Inglesa, hoje a PR 463.
Por esta picada penetraram os engenheiros da Companhia, os quais em demanda para o Porto Ceará, acamparam num planalto situado há10 quilômetros da Vila Capelinha – ( hoje Nova Esperança), local para a fundação de uma nova linha a qual deram o nome de “Patrimônio Uniflor”.
O marco da vila que dentro em breve estaria formada foi plantado bem no coração da mata que cobria o planalto (hoje Praça Pedro Arnaut de Toledo) e era constituído por uma estaca encimada por uma placa onde se lia “Futuro Patrimônio de Uniflor”.
O Senhor Antonio Cândido foi um dos primeiros adquirentes de um lote, cuja área tinha 25 alqueires. Para plantar e cultivar o café o Senhor Antonio Cândido convidou o senhor Mário Mandadori, agricultor residente na cidade de Marialva.
Na manhã de 5 de outubro de 1950 chegava a Uniflor o senhor Mário Mandadori, aquele que seria então o primeiro habitante. Aqui chegando, o pioneiro desbravando um pedaço da mata, construiu em seguida uma casa rudimentar, coberta de tabuinhas para sua habitação, a primeira construção da Vila (hoje local do armazém de secos e molhados de propriedade do senhor Júlio Walter de Marchi), que recebeu o nome de “Casa Dragão”. No fundo do terreno foi furado o primeiro poço d’água na propriedade do senhor Mário Mandadori, pelo poceiro Sr. Dedé.
Difícil mesmo seria acreditar que aquele marco, um dia se transformaria em um lugarejo, um povoado, distrito e município. As primeiras famílias que chegaram são, de acordo, com o termo de abertura: Mário Mandadori, Ademar Arnaut, Pedro Arnaut de Toledo, Geraldo Arnaut, Amadeu Franzoni, Benedito Ferreira de Mello, Domingos Searci, João Ferreira de Mello, Manoel Braz Pereira, Theonilo Heringer, Vicente Ferreira de Mello, Vicente Teixeira, Fortunato Guarnieri, Caetano Ferrari, José Ayres Sobrinho e outros.
No final de 1950 foi instalada uma empresa de Transportes coletivos de propriedade do senhor Alício Arantes que trafegava entre Uniflor e Nova Esperança, na época chamada de Capelinha. Existia neste decorrer do tempo, um local para pequenas provisões chamada de “venda da dona Jandira Arnaut”, cuja especialidades eram os doces caseiros.
Casas eram construídas, caminhões chegavam, mudanças eram descarregadas e nos meados de 1951 já estava formada a Vila Uniflor, pertencente ao Município de Nova Esperança, (na época chamada de Capelinha).
No ano de 1951, nascia em Uniflor a primeira criança, sendo do sexo masculino  recebendo o nome de Celso Mandadori na pia batismal.
Em janeiro de 1952, chegava de mudança o senhor José Ayres Sobrinho, aquele que  mais tarde seria eleito o 1º prefeito de Uniflor.
Ainda no início de 1952, Uniflor não tinha um local exclusivo para os alunos. Então, reuniram-se as lideranças de Uniflor, José Ayres Sobrinho, Cristino Schincariol e Alfredo Schincariol, entre outros e dirigiram-se para a cidade de Nova Esperança que era governada pelo prefeito Municipal José Teixeira da Silveira e lá conversando  fizeram uma parceria para a construção da primeira escola Municipal, onde os moradores doaram a madeira e o prefeito de Nova Esperança – Pr, doou as telhas. Em poucos meses já estava funcionando um barracão com três salas de aulas que ficou de pé até 1962, em seguida foi derrubada e reformada com apenas duas salas até 1967, quando foi derrubado para construir a primeira parte do Colégio Estadual “Marquês de Herval”, com sede administrativa e quatro salas de aulas inauguradas em 1968.
Dona Maria Aparecida da Silva Ayres - Em 1952 é a primeira vez que foi ministrado o Ensino Primário Particular, que cobrava de cada aluno a importância de Cr$ 20,00 (vinte cruzeiros) para custear as despesas de aluguel, sendo Cr$ 320,00 (Trezentos e vinte cruzeiros) mensal e giz. Esta primeira escola funcionou na Praça Rodoviária em um prédio do Senhor Mário Mandadori.
José Ayres Sobrinho – Primeiro jogo de bochas e primeira mesa de snooker.
Vicente Ferreira de Mello – Proprietário da primeira pensão familiar e sorveteria, suprida por energia elétrica motorizada.
Mário Mandadori – Primeiro habitante com residência fixa no futuro patrimônio de Uniflor.
Senhor Felipe – Primeiro desbravador das matas uniflorense.
Vicente Teixeira e o senhor Inácio – Contratados para abrirem as ruas do Município de Uniflor.
Luís Bottino – Primeira serraria no Município.
Antonio Cândido – Primeiro agricultor e plantador de café do Município. (hoje o  lote está anexado à Fazenda Gauchita).
Evaristo Queirós  e João Alves - Instalam a primeira relojoaria.
José dos Santos – Primeiro dentista.
Fortunato Guarnieri – Proprietário da primeira máquina de beneficio de arroz.
Sr. José Arnaut - Construiu na cidade a primeira casa residencial em alvenaria e o primeiro açougue construído em alvenaria.
Sebastião Arnaut de Toledo - Foi o primeiro proprietário de loja, conhecida, na época, como “Casa São Sebastião”, (armarinhos e tecidos).
Benedito Ferreira de Mello - Foi o proprietário da primeira carroça de quatro rodas dura.
Sr. Theonilo Heringer - Dono do primeiro carroção de duas rodas puxado por Animais.
José Ayres Sobrinho e Alfredo Schincariol – Foram os responsáveis para que se construísse a primeira casa de ensino público municipal.
A primeira Sociedade Esportiva, cujo nome era Esporte Club Uniflôr –(ECU), estava localizada na praça de esporte onde se levantou a Praça Rodoviária, tendo sua primeira diretoria formada por: Agenor Leonardo; Arquimedes Barrinuevo; José Iguaçu; Nelson de Sousa Garcia; Vicente Ferreira de Mello.
 Vieram e estabeleceram nesta  cidade no ano de 1953 as seguintes pessoas: 
Alfredo Lacerda – Carpinteiro. 
Angelo Ferrari - Primeiro hóspede da pensão familiar. 
Evaristo Queiroz – Primeiro folheiro.
João Carnelocci – Primeiro Ferreiro.
João Pereira de Mello – Primeiro carpinteiro.
Olavo Lins – Proprietário da primeira oficina mecânica.
Renato Pinto – Primeiro inspetor de quarteirão
Nelson Souza Garcia – Dono  da primeira farmácia. (Falecido aos 79 anos em Maringá em 20.02.2009).
Senhor Manoel Olimpio da Silva - “Nenê” – Primeiro serviço de alto-falante.
Odete Almeida – Primeira locutora do serviço de alto-falante.
Pedro Almeida – Primeira bicicletaria e fábrica de carroças – tração animal.
Senhor Sílvio – Primeiro alfaiate da cidade.
Antonio Ferreira da Silva – Primeiro sapateiro.
Antonio Teixeira – Primeiro coveiro.
Benedito Ferreira de Mello - Primeiro açougue construído de madeira.
João Desidério dos Santos - Primeira barbearia.
Sr. Geraldo Alves - Primeira alfaiataria.
Dr. José Maria - Primeiro médico.
Sr. José Frauzino - Primeira padaria.
Sr. Valdomiro Moreira - Primeiro guarda noturno da cidade.
Sr. Alberto Lopes - Construiu o primeiro armazém para compra e venda de cereais. Adquiriu ainda a primeira debulhadeira de milho.
Natalino Pinto - Foi o primeiro preso o qual ao estrear “o xadrez”, no entanto, conseguiu fugir.
Nesse momento, pela primeira vez em Uniflor, foi pleiteada a primeira eleição de vereadores para o Legislativo de Nova Esperança, na pessoa de Sebastião Arnaut de Toledo que alcançou 68 votos contra Nelson de Sousa Garcia com 29 votos.  Com essa votação Uniflor não conseguiu eleger vereador, mas conseguiu a suplência até no ano 1956. Sebastião Arnaut foi incumbido de requisitar da Companhia Melhoramento Norte do Paraná, terrenos para a Cadeia Pública, para o Cemitério e para a Praça de Esportes.
Em 1953 ergueu-se a primeira estação rodoviária, sendo seu primeiro arrendatário o Sr. Aristóteles; Sr. Manoel Florêncio foi o proprietário do primeiro Bazar; Ananias de Castro Lima: - segundo bazar da cidade.
Em 29 de maio de 1953 foi realizada a Primeira Crisma, sob as ordens de Dom Geraldo Proença Sigaud, Bispo da Diocese de Jacarezinho, que não pode comparecer por motivo do falecimento de sua progenitora. Veio em substituição um Frei Capuxinho de Apucarana.
Em 1954, foi determinado o local do Cemitério.
Em 10 de outubro de 1954 entra na cidade o segundo automóvel o qual foi de propriedade do senhor Nelson de Sousa Garcia, marca Ford 1929.
Também as Primeiras Missões aconteceram neste ano, ocasião em que foi trocado o primeiro cruzeiro da porta da Igreja.
Em 1955 uma Comissão composta por Sebastião Arnaut de Toledo, Nelson de Sousa Garcia e Mario Mandadori, todos pertencentes a bancada do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), foram até á presença do Prefeito de Nova Esperança, Dr. José Teixeira da Silveira, solicitar do mesmo para que fosse criado o Distrito de Uniflor. Após pequenos atritos saiu vitoriosa a comissão – passando Uniflor a Distrito Judiciário.
Na ocasião foi designado cartorário oficial interino o senhor Luiz Scucuglia que residia em Londrina – Paraná. Aqui prestou serviço de cartorário de1955 a 1960.     Posteriormente foi nomeado o senhor José Ayres Sobrinho que dirigiu de1960 a 1966, sendo o seu secretário o jovem Jamil de Oliveira. Em seguida assumiu a direção do Cartório o senhor Basílio Zanusso  de 1967 a 1972. Comandou o cartório de 1972 a 1977 o senhor Antonio José Schincariol. Em seguida assumiu o cartório o senhor Luiz Ornelas Neto em 1978 e está até a presente data.
Jonas de Oliveira – (1955) - Construiu a 2ª. Máquina de beneficiamento de arroz.
Sebastião Arnaut de Toledo - Primeiro Juiz de Paz foi em 17 de maio de 1955.
Osaurino José Gonçalves e Deolinda Maria de Jesus - Primeiro casamento  realizado neste Cartório  em 24 de setembro de 1955.
Antonio Pereira Farto - Primeiro nascimento registrado em 21 de agosto de 1955.
Maria Salvi -  Primeiro óbito registrado em 9 de setembro de 1955.
Foi construído o primeiro Posto de Gasolina da Gulp  em 15 de novembro de1956, onde foi vendida a primeira gasolina na bomba.
Francisco dos Reis – Em 1956, é destacado para a delegacia de polícia.
Sr. Braulio Noé Valle - Com um jeep marca Willes, ano de fabricação 1946, organiza o primeiro Ponto de Aluguel.
Pedro Arnaut de Toledo - Constrói a 2ª. Casa em alvenaria.
Luiz Scucuglia e José Rodrigues da Silva - Em 1956, residentes em Uniflor, disputaram para vereador a primeira eleição por Nova Esperança, onde os dois saíram vitoriosos: José Rodrigues da Silva com 205 votos e Luiz Sucuglia com 195.
Sr. Antonio  Guarnieri - Em 1957, instala o primeiro  modesto cinema, anexo à máquina de arroz do Sr. Fortunato Guarnieri.
Em 1958 abre a primeira Cafeeira de uma sociedade formada por Sebastião Arnaut de Toledo, Cláudio BuraneloAndré de Oliveira e João Grandizol.
Em 1959 foi construído o primeiro Salão próprio para Armazém de Secos e Molhados. Era uma construção em alvenaria e pertencia a Antonio Joaquim Bernabé que recebia o nome de Casa Vitória.
Mais tarde com o fechamento do armazém, foi vendida para a prefeitura que instalou no lugar a Câmara Municipal em 1972 e ali funcionou até 1989 quando construiu-se definitivamente a Câmara na rua Orquídea, onde hoje ela está.
Sr. Ângelo Ferrari no ano de 1959, como presidente do Clube Esportivo Uniflor (C.E.U.), ergueu sua sede própria, sito à Rua Orquídea, local onde hoje está construído a Câmara Municipal de Uniflor. 
Em 1960, falava-se no interesse de transformar o Distrito de Uniflor em Município. Neste ano o que movimentou o Distrito de Uniflor, foi a campanha eleitoral para a escolha do primeiro prefeito e os vereadores. Também houve a realização da primeira eleição em 8 de novembro de 1960.
No dia 25 de janeiro de 1.961, Uniflor foi elevada à categoria de Município pelo Decreto no. 4.338, de autoria do então deputado Dr. Álvaro Dirceu de Camargo Viana, sancionada pelo Governador Ney Amintas de Barros Braga.
Maria Aparecida da Silva Ayres - 
primeira professora  primária e diretora, foi também a primeira mulher vereadora uniflorense a ocupar uma cadeira no legislativo.

ORIGEM DO NOME:

Dizem que quando os engenheiros da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná passaram por este lugar estava uma seca muito grande e em meio a vegetação castigada nas margens de um córrego eles encontraram apenas uma flor, então passaram a chamar “Córrego Uniflor”, e onde hoje é a cidade colocaram uma placa dizendo “Futuro Patrimônio de Uniflor”. (Como não há documentos que prove, isto é dado como uma lenda). Mas, tem tudo a ver, porque segundo a etimologia da palavra –“Uniflor”- provém do adjetivo - uno= único, só, singular + flor = flor única = “Uniflor”, palavra feminina.

Uniflor - "Cidade Jardim"

Durante a gestão do Prefeito José Carlos Pagliaci (5a gestão - (1.977 à 1983) as ruas de Uniflor que antes tinham outras denominações passaram a ter nomes de flores, de acordo com a lei nº 375 de 19 de abril de 1979 e de acordo com o artigo 3º da mesma lei a cidade passou a ter o seguinte slogan oficial: “Uniflor – Cidade Jardim”.

RELIGIÃO:

Uniflor, a exemplo do Brasil, nasceu sob o signo da cruz.
Frei Salvador - Padre Capuxinho de Alto Paraná – em 03 de maio de 1952, sob os esforços de Maria Aparecida da Silva Ayres, celebra a primeira missa.
Wilson Franzoni – Faz doação da primeira imagem de Nossa Senhora Aparecida por ocasião da primeira missa que foi realizada sobre um modesto altar, coberto por uma lona de encerado. No ato de celebrar a missa, o Frei Salvador colocou o seu crucifixo junto a essa imagem.
Ainda em 03 de maio de 1952, através de uma comissão composta pelo - Sr. Alfredo Schincariol - (presidente), - Amadeu Franzoni – (vice-presidente), - Nelson Sousa Garcia – (secretário), - Fortunato Guarnieri – (tesoureiro), deu-se início a campanha para a construção da primeira Igreja de madeira.

 

Em junho de 1952 o senhor José Arnaut possuía um caminhão Ford - 1946 e juntamente com o senhor Nelson de Sousa Garcia foram buscar as telhas em Maringá para cobrir a primeira igreja de madeira em Uniflor.
No dia 7 de julho de 1952 era celebrada em seu recinto a primeira missa em louvor a Imaculada Conceição, eleita padroeira do lugar. Ainda neste ano formou-se a primeira turma do catecismo que realizou a Primeira Comunhão.
Em 7 de julho de 1952 avistou-se a torre da capela construída bem no alto da vila. Esta capela foi destruída por um vendaval. Logo depois do trágico acontecimento os fiéis iniciaram a construção de uma nova capela, desta feita em alvenaria.
Uniflor em 18 de julho de 2010, consegue elevar-se à condição de Paróquia, graças aos esforços de todos os católicos fervorosos da comunidade, principalmente dos senhores: Dom Anuar Batisti – (Bispo da Mitra Diocesana de Maringá), Pe. Sidney; Pe. Antonio Carlos da Silva, Antonio Zanchetti Neto (Prefeito Municipal (2009/2012) sua esposa -Mariley N.R. Zanchetti , José Carlos Pagliaci e sua esposa Terezinha Ferrari Pagliaci, Pedro Ferrari e sua esposa Alice Corrêa Ferrari, Pedro Estércio e sua esposa Santina Rizzo Estércio, Pedro Jorge e sua esposa Maria Claudenira Franco Jorge, Lourdes Brassali de Melo, Iza Gatti, João Ferreira da Silva e sua esposa Deolinda Nóbrega, e muitos outros.
Desta maneira, Uniflor, a partir de 18 de julho de 2010, caminha independente da Paróquia São Judas Tadeu de Cruzeiro do Sul a qual fomos vinculados desde 19 de março de 1960, quando tornou-se paróquia.
Padres designados para atenderem a Comunidade Católica – da Igreja Imaculada Conceição de Uniflor e a Paróquia São Judas Tadeu de Cruzeiro do Sul:
Pe. Antonio Ogara Elezcano (19/03/1960 a 29/02/1972)
Pe. Antonio Guerra Pimentel ( 31/05/1972 a 03/02/1973)
Pe. Lourenço Gauci  (11/02/1973 a 30/09/1976)
Pe. José Edwin Kalsing  (03/101973 a 23/08/1977)
Fr. Valério Alessandro Marchesini, OFM Cap  (26/10/1977 a 28/05/1979)
Pe. José Fernandes de Souza  (16/07/1980 a 31/12/1982)
Pe. Jorge Wostal  (14/08/1983 a 20/12/1985)
Pe. José Fernandes de Souza  (25/12/1985 a 31/01/1990)
Pe. Israel Zago  (04/02/1989 a 31/01/1990)
Pe. Roberto Takeshi Kuriyama  (04/08/1990 a 31/12/1997) 
Pe. Vanderlei Pereira   (31/01/1998 a 31/12/2004)  
Pe. Antonio Carlos da Silva   (16/01/2005 ... 

EDUCAÇÃO

HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO: 

Casa Escolar de Uniflor 
 A fundação do citado estabelecimento deu-se no ano de 1952, passando pelas denominações: Casa Escolar de Uniflor- Grupo Escolar de Uniflor, Escola Municipal de Uniflor, Grupo Escolar “Pe. José de Anchieta” e atualmente – Escola Municipal Menino Jesus - Educação Infantil e Ensino Fundamental.     

 
 
 
 

 

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